Os Segredos da Árvore Aroeira - Pimenta Brasileira
Popularmente conhecida como aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira e pimenta brasileira. Segundo a Embrapa o principal produto obtido pelo cultivo da aroeira-vermelha são seus frutos. Estes, após o processo de industrialização, são conhecidos como pimenta-rosa e usados no mercado interno e externo como condimento “gourmet”.
Seus frutos possuírem a aparência de uma pequena pimenta de coloração rosa-avermelhada, por isso, também chamados de pimenta-rosa.
A aroeira-salsa e a aroeira-pimenteira são usadas em culinária, recebendo o nome de pimenta rosa, um tipo de pimenta doce.
Uso medicinal
Alguns estudos listam muitos usos medicinais possíveis da Pimenta brasileira, incluindo uso como anti-séptico, alívio de problemas respiratórios e tratamento de artrite e queixas musculares e tendíneas.
Segundo CORREIA (1926-1978) descreve as propriedades da casca observando seus efeitos depurativos, febrífugos e contra afecções uterinas em geral. As folhas, segundo esse autor, são anti-reumáticas e valioso remédio na cura de úlceras e feridas. Aos frutos, atribui-lhes propriedades diuréticas e recomenda, ainda, precaução no uso da planta, devido às suas propriedades tóxicas, apesar de não haver dúvidas quanto às suas qualidades anti-nevrálgicas, adstringentes, tônica e
estimulante.
Já em Cochrane, 1999 investigações mostraram que a pimenta brasileira possui antibacteriano [ 20 , 99 ]e propriedades antifúngicas.
Além disso, o néctar e pólen de é considerada uma importante fonte de alimento para as abelhas pelos apicultores.
O óleo obtido de sua polpa apresenta bom potencial, principalmente para o mercado de cosméticos.
Uso Ornamental
Nos EUA, foi originalmente introduzido como planta ornamental e ainda é vendido para esse fim em algumas áreas. Pela beleza de sua folhagem (perene, de cor verde a verde escuro, com brotos jovens avermelhados), da sua floração (prolongada) e frutificação (persistente).
Folhas e bagas de pimenta do Brasil são usadas em decorações incluindo guirlandas de Natal.
A aroeira é recomendada e utilizada como ornamental, principalmente em praças e parques municipais.
É usado por padeiros e seu sabor apimentado é apreciado em algumas áreas
Uma resina de pimenta brasileira é usada para preservar linhas e redes de pesca. Além disso, os alcalóides das folhas de pimenta do Brasil têm se mostrado promissores como um larvicida natural de mosquitos
Biologia
A Aroeira brasileira é um arbusto perene ou pequena árvore, 3-10 m de altura (ocasionalmente 15 m). A pimenta do Brasil é brota raízes, que capazes de crescer rapidamente.
Veja também
A Casca é cinza, a seiva é aromática e resinosa. As Folhas são alternados com verde e os folhetos geralmente apresentam discretos e pequenos dentes pontudos em direção às pontas, são quase sem pelos, e a superfície superior é verde brilhante.
Pétalas, cinco, são brancas. Bagas estão em grupos densos,vermelho vivo e polpa marrom resinosa aromática.
Estão em plantas diferentes (dióicas).
A Aroeira brasileira normalmente tem um tronco de haste múltipla com a maioria das hastes com menos de 4 polegadas, possui uma propagação densa para erguer galhos que, devido à falta de poda automática, pode formar arvoredos.
Os galhos jovens são cobertos de casca lisa que fica enrugada e um pouco escamosa com a idade possui folhas compostas alternativas com geralmente.
Salsa, pimenteira, brava
Reino: Plantae
Divisão: Anthophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Género: Schinus
Brazilian Peppertree
Referências
https://www.invasive.org/weedcd/pdfs/feis/schinusterebinthifolius.pdf
Cochrane, C. Bruce. 1999. Antibacterial and antifungal screening of Florida's exotic invasive plant
species. In: Jones, David T.; Gamble, Brandon W., eds. Florida's garden of good and evil: Proceedings of the 1998 joint symposium of the Florida Exotic Pest Plant Council and the Florida Native Plant Society; 1998 June 3-7; Palm Beach Gardens, FL. West Palm Beach, FL: South Florida Water Management District: 205-216. [54030]
CORREA, M.P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1926-1978. v.1. 747p.
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1052499/1/Doc2941270Completo.pdf
Por Forest & Kim Starr, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6132666
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Ronaldo Silva: Professor e Especialista em Ensino de Ciências, pela UFF/RJ, com mais de 25 anos de experiência no magistério.